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Segundo Instituto Nacional de Câncer – INCA, estima-se que no Brasil, em 2020, surgirão 66.280 novos casos da doença em mulheres, cerca de 29,7% de todos os casos de câncer em mulheres. Com uma estimativa de causar a morte de  sendo 16.724 mulheres. O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor.

Há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem a característica próprias de cada tumor. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

No geral, o risco aumenta muito após os 50 anos de idade, sendo que cerca de 80% dos casos são diagnosticados nessa faixa. No entanto, mulheres jovens (<40 anos) também podem ser acometidas por câncer de mama, mas com uma incidência muito menor. Apenas 7% dos canceres de mama ocorrem abaixo dos 40 anos.

O câncer de mama em sua fase inicial não costuma doer. Porém em estágio mais avançados, quando ocorre invasão de outros estruturas próximas, pode haver dor.

Nas populações em que as mulheres realizam mamografia periodicamente, a maioria dos diagnósticos são realizados com a mamografia. Porém, em alguns casos, principalmente em mulheres sem acesso aos exames, o diagnóstico de câncer de mama costuma ser suspeitado após a palpação de um nódulo mamário.

Novos nódulos mamários percebidos devem sempre ser investigados, principalmente em mulheres acima de 40 anos de idade. Pois apenas ao toque não se pode descartar a possibilidade de um câncer de mama.

Como Previnir?

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

Diagnóstico

Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.

Diagnósticos precoce:

A sociedade brasileira de mastologia recomenda a realização de mamografia anualmente a partir dos 40 anos de idade até os 69 anos. O objetivo da mamografia é realizar a detecção precoce. Quando o diagnóstico é realizado em estágios iniciais da doença, a chance de cura é muito maior e os tratamento necessários são menos agressivos.

Tratamento

Após o diagnóstico da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento, que dependerão do tipo e estágio do tumor, a localização, o estado de saúde geral do paciente e dos possíveis efeitos colaterais.

Antes da proposta de um tratamento, devem-se realizar exames para definir o quanto a doença está avançada, para se optar pela melhor forma de tratamento.

Com a evolução das técnicas cirúrgicas, da quimioterapia e da radioterapia, é possível, cada vez mais, realizar tratamentos que conservem a mama, sem a necessidade de uma mastectomia radical.

Os tratamentos, além de mais eficazes na cura do câncer, também estão ficando cada vez menos agressivos e com menos risco de causar sequelas ou efeitos colaterais.

As cirurgias onco-plásticas estão sendo cada vez mais difundidas. São cirurgias que fazem a ressecção do tumor e ao mesmo tempo faz-se uma cirurgia reparadora da mama, com ou sem o uso de próteses, o silicone.

Revisão: Dr Alfredo Reichl – Radio-Oncologista e Membro da Sociedade Brasileira de Radioterapia

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